Desde 2017, o número de vídeos pornográficos deepfake não consensuais online explodiu. Conforme esses vídeos prejudiciais se espalharam, milhares de mulheres – inslusive mais jovens, streamers do Twitch, gamers e outras criadoras de conteúdo, reclamaram para o Google sobre sites que hospedam esses vídeos e tentaram fazer com que o gigante da tecnologia os removesse de seus resultados de busca.
Uma análise da WIRED sobre reclamações de direitos autorais relacionadas a sites que hospedam vídeos pornográficos deepfake revelou que milhares de pedidos de remoção foram feitos, com a frequência de reclamações aumentando. Mais de 13.000 reclamações de direitos autorais — abrangendo quase 30.000 URLs — foram feitas ao Google sobre conteúdo em uma dúzia dos sites deepfake mais populares.
Essas reclamações, feitas sob o Ato de Direitos Autorais da Mídia Digital (DMCA), resultaram na remoção de milhares de vídeos não consensuais da web. Dois dos sites de vídeo deepfake mais proeminentes foram objeto de mais de 6.000 e 4.000 reclamações cada, segundo dados publicados pelo Google e pelo banco de dados Lumen da Universidade de Harvard.
Milhões de pessoas encontram e acessam sites de vídeos deepfake pesquisando por deepfakes, muitas vezes ao lado dos nomes de celebridades ou criadoras de conteúdo. A WIRED optou por não nomear os sites específicos para limitar a exposição que eles recebem. No entanto, advogados e empresas que combatem deepfakes online, incluindo por meio de reclamações sistemáticas de DMCA, dizem que o número de reclamações de direitos autorais e a alta porcentagem de remoções são um sinal de que o Google deveria tomar mais medidas contra os sites específicos. Isso deveria incluir removê-los completamente dos resultados de pesquisa.
Para mais detalhes sobre esta análise e discussão, você pode acessar o artigo completo da WIRED aqui -> https://www.wired.com/story/the-5-instagram-features-that-us-states-say-ruin-teens-mental-health/
